Dentre olhares inconsolados,
Olás sem graça ou cor
Pessoas sem brilho,
Lugares penumbrosos,
Prelúdio de um fim sem jeito,
Desastroso momento se prepara,
O escuro que tenho medo,
Os becos e esconderijos dos maus,
Eu feito criança de castigo no quarto escuro,
Sinto temor !
Amedrontado peço uma mão pra me guiar,
Onde está a mão amiga ??
A cada momento mais e mais atemorizado,
Temo o negrume dos meus erros,
Aterrorizo-me diante do obscuro abandono,
Estou a mercê de mãos que nem conheço,
De indivíduos do além-mundo,
Grito de pavor !
Súbito me encolho,
Tremulo, preocupado,
As fantasias de criança me reenviam ao ventre,
Aquele lugarzinho quente,
Protegido,
E que me permite renascer sem meus erros !!!
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