POR:

WAGNER MANSOLELLI

segunda-feira, 26 de maio de 2008

OLHARES INCONSOLADOS

Dentre olhares inconsolados,

Olás sem graça ou cor

Pessoas sem brilho,

Lugares penumbrosos,

Prelúdio de um fim sem jeito,

Desastroso momento se prepara,

O escuro que tenho medo,

Os becos e esconderijos dos maus,

Eu feito criança de castigo no quarto escuro,

Sinto temor !

Amedrontado peço uma mão pra me guiar,

Onde está a mão amiga ??

A cada momento mais e mais atemorizado,

Temo o negrume dos meus erros,

Aterrorizo-me diante do obscuro abandono,

Estou a mercê de mãos que nem conheço,

De indivíduos do além-mundo,

Grito de pavor !

Súbito me encolho,

Tremulo, preocupado,

As fantasias de criança me reenviam ao ventre,

Aquele lugarzinho quente,

Protegido,

E que me permite renascer sem meus erros !!!

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