POR:

WAGNER MANSOLELLI

terça-feira, 24 de novembro de 2009

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

terça-feira, 17 de novembro de 2009

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

O FIM... OU NÃO




Vejo a vida se esvaindo por entre lamentos e ais...
A força que dantes me era apoio se foi, me desamparou!
Só e cansado coloco-me a relembrar momentos que não mais acontecerão...
Coisas agradáveis de quem está “bem”...
Aniquilado e amedrontado, em prantos de vontade...
O guerreiro sem forças e sem defesas...
O poeta que só tem de resto as palavras...
O ser que nada espera...
O reflexo de meus erros de dantes se colocam em minha frente...
Impiedosos, descuidados comigo...
Entrego-me e coloco-me de joelhos a rezar (de que adianta?)
Acaba aqui um sonho de vida...
Acaba-se aqui!

sábado, 22 de agosto de 2009














Me olhas nos olhos,
Te olho nos olhos,
Olhares se fundem, Nasce a magia
Energia que se espalha e causa arrepios,
As vontades e desejos agora saltitam em nossos corpos,
E os olhos se enlaçam, se enlaçam também nossos seres,
Pouco a pouco as mãos se encontram, os corpos se achegam,
As palavras fluem e encantam,
O calor se espalha em nós,
Te quero, me queres, nos queremos;
A alquimia do amor se instala, se espalha;
O perfume que vem de ti inebria-me, verso-o e verto-o gota a gota,
E somos um do outro,
Sem divisões, sem terceiros em nosso pensar,
E surge a bela cumplicidade de um amor puro!!!



segunda-feira, 13 de abril de 2009

TIMIDO SORRISO








Com um sorriso sem graça e tímido a estampar meu hoje,
Vejo que tudo findou,
A alegria se foi,
O sonho acabou,
Quando vejo refletido meu rosto do sentir vejo lama e ais,
As Pegadas que deixei são caminho pro nada,
Estive sempre a levitar entre espinhos de erros,
E esse sorriso sem graça sequer deveria existir,
Só se coloca em meu rosto como parceiro das lagrimas,
Elas que vem de quimeras não vividas,
De aspirações mortas,
De vida impossível,
O torturante plano que nunca se da como realidade,
Ele sim é certeza,
Assim como a garantia da dor e sofrer,
Sei que meu existir não será de satisfação,
Serei sempre prantos,
E meu rosto ainda em tímido sorriso!!

NÃO SONHO, NÃO SEI

Perambulando entre edifícios de gélido concreto,

Lamentos verticais!

Olhando prum alto tenebroso e sem esperança,

Cheio de pombos adoecidos de tédio,

Sentindo o frigido do desconsolo,

Soluçando entre prantos de abandono,

Ali estou, só, tristonho, desamparado,

Nada me é consorte,

Sempre andando rumo a um ignorado destino,

E aquela vontade que jaz nem lembrança deixa,

As dores, o sofrer causticante de existir,

A cidade tão cheia e vazia,

Os olhares divagantes de seres inanimados,

Sempre a olhar pra vitrines que vendem falsas belezas,

Uma beleza de aspecto tosco a meus olhos,

O desejo por objetos sem alma, sem vida,

Uma cidade fantasma e impiedosa,

Tudo mostra o quanto já não vivo,

Já não sonho,

Já não sei !!!!!

AMOR DEMODÉ

Desculpe-me por amar-te com um amor antigo,
Amor sem modernismos, insano até;
Absolva-me do crime de ser carinhoso;
Perdoa-me por ser zeloso;
Desculpe ainda por não aceitar 
dividir-te por tanto querer bem;
Enfim liberto-te do cárcere de minha adoração;
Sinta-se livre sem as amarras de um tolo sonhador, 
que vive de devaneios de um amor puro;
Cá fico a viver lembranças de algo que nunca existiu,
De algo puro e de pensamentos só de um pro outro,
Pedindo-lhe perdão entrego-me ao fenecer,
Desculpe-me, perdoa-me, absolva-me
Da ingenuidade de um amor démodé!!!!!!!!!!
(Wagner)